sábado, 21 de novembro de 2009

HISTÓRIA DA FREGUESIA

Na confluência dos dois rios, Sousa e Mezio, Lodares recolhe os ricos sedimentos deixados pelos seus cursos. Lama, Sequeiros, Bairros e Quintans são algumas das ancestrais propriedades que beneficiaram destas excelentes condições.Nas Inquirições do reinado de D. Afonso III, os jurados referem que a freguesia pertencia a cavaleiros e herdadores, e a confirmação do pároco era do arcebispo de Braga. Sendo que, nesta altura, existiam 39 "casais", e a sua maioria era pertencente ao Mosteiro de Bustelo e ao Mosteiro do Pombeiro.Pelas Inquirições de D. Dinis a Quinta de Lodares, que tinha sido de Martim Leitão, e a que também chamavam de "Joía", foi devassada pelo que aí passou a entrar o mordomo.Nas Memórias Paroquiais de 1758, a freguesia é pertencente à Comarca de Penafiel, Bispado do Porto, e Termo da Vila de Barcelos, concelho de Lousada, sendo os Patronos o "Bispo" e o "Convento de Cete". Sendo referenciado neste documento que "sobre o dito sitio de Souza tem o mesmo (…) duas rodas de moinhos e não tem pizoins, nem noras, tem hum lagar de Azeite em hum sitio que chamam Alamo que moy, com gado".Igreja: A paroquial de Lodares foi muito alterada nos últimos anos, principalmente ao nível da fachada. Trata-se de um edifício do século dezoito, podendo-se encontrar, ainda, alguns vestígios da antiga igreja espalhados pelo jardim da casa paroquial.Capelas: A Capela de Santa Isabel vem já referida no Catálogo dos Bispos do Porto, sendo, portanto, anterior a 1623. Contudo, a construção que hoje vemos é obra dos finais de Setecentos.Outros locais de interesse: Para além de vários solares com bastante interesse, tais como a Casa de Vilar, a Casa das Quintans ou a Casa da Lama, podemos igualmente encontrar, em frente à igreja, um belo Calvário que se organiza pelo pequeno outeiro. Será datável do século XVIII.